Não é perder o respeito pelos outros, mas sim começar a ter respeito por si próprio.
FIM DO BLOG
20081205
20081123
Jovens Piratas
Vamos lutar por uma causa desnecessária
Vamos lá! Junte-se à nós.
Nossos dias são em vão e nossas vidas, vazias.
Torne-te máquina manipulada de mente rebanhada,
vai à rua e grite teu des-espero, joga na cara à tapas de todos o que queremos e o que eles não querem.
Pastoreia tua ovelha, que ela está à se rebelar.
Corta-lhe o pêlo, que estamos com frio.
Vamos pular, jorrar sangue e espirituar, que a vida é curta e queremos tudo aos nosos pés.
Canta, grita, e faz a dança da chuva, que tudo o que queremos é ser diferentes ao sermos, justamente, iguais.
Junte-se ao nosso clube e segue sob nossa linha.
Seja muito bem-vindo,
Nós somos jovens, inescrupulosos e de mente pequena.
Nós somos os novos piratas caribenhos.
-
Hê, tudo bem que a foto é caracterizada de "Laranja Mecânica" e o texto é relacionado aos "Piratas do Caribe", ninguém liga, não é?!
(considerando que ninguém lê... Ou lê?)
Aaaanyway... Estava tendo problemas técnicos com relação ao login dessa budega, mas consegui me resolver!
Welcome back!! \o/
Logo menos darei realmente notícias sobre a Fla-viva, se ela estiver viva, por um acaso do destino. E à propósito, esse texto foi escrito no dia 13 de abril, e essa foto foi tirada no dia 1ro de março.
Näkemiin
20081027
Nenhum item completo da bendita lista depois...
Hoje não é sábado? Não estou de férias?
E esse sol, não são férias de verão?
Pois bem... Deveria!
Sabe, como ou alguém que sempre, mas SEMPRE opina, sobre o que puder, eu adoro escrever. Porém, que me será preciso para que a palavras se combinem de forma harmoniosa, bonita, satisfatória, como antes faziam? Estou mezza-mezza, dividida entre o desenho, a música, ou a escrita.
Eu sei que a música eu farei sempre, seja por prazer aleatório ou profissão, haverá sempre satifação nela, e em mim. Mas e o desenho e as palavra? Pra mim, eles são distintos... Como eu aprendi com a arte da Caligrafia Japonesa, não se deve ser redundante, e fazer os dois seria um tanto quanto redundante... Ambos são arte, que expressam meus sentimentos.
Logo, eles significariam a mesma coisa.
Aiaiai, e aí, que há de acontecer?
-
Por enqüanto, há texto produzido suficiente pra preencher um vazio qualquer aí, até que eu me decida.
Uma redundância qualquer lá do ano passado:
(...)
E como se não pensar nisso fosse minha punição por pensar... E nem poder repensar, para ao menos ter a certeza de que não penso assim, fosse o suficiente para que eu tivesse a certeza de que eu não penso assim... Como se eu tivesse preconceito comigo mesma, como se eu não me aceitasse como sou, e como penso! E todos esses meus pensamentos, por menos que se pareçam com pensamentos “errados”, são barrados, e ficam proibidos de evoluírem, e se afirmarem como pensamentos “não-errados”. Parece uma mente de um cristão tentando fugir dos temidos pensamentos pecaminosos... E eu morro de inveja.. Ah, se morro.Se eu tivesse ao menos um bando de deminhos falando o quao foda eu sou, e todas essas mentiras que nem eles acham mesmo.
-
Näkemiin
Hoje não é sábado? Não estou de férias?
E esse sol, não são férias de verão?
Pois bem... Deveria!
Sabe, como ou alguém que sempre, mas SEMPRE opina, sobre o que puder, eu adoro escrever. Porém, que me será preciso para que a palavras se combinem de forma harmoniosa, bonita, satisfatória, como antes faziam? Estou mezza-mezza, dividida entre o desenho, a música, ou a escrita.
Eu sei que a música eu farei sempre, seja por prazer aleatório ou profissão, haverá sempre satifação nela, e em mim. Mas e o desenho e as palavra? Pra mim, eles são distintos... Como eu aprendi com a arte da Caligrafia Japonesa, não se deve ser redundante, e fazer os dois seria um tanto quanto redundante... Ambos são arte, que expressam meus sentimentos.
Logo, eles significariam a mesma coisa.
Aiaiai, e aí, que há de acontecer?
-
Por enqüanto, há texto produzido suficiente pra preencher um vazio qualquer aí, até que eu me decida.
Uma redundância qualquer lá do ano passado:
(...)
E como se não pensar nisso fosse minha punição por pensar... E nem poder repensar, para ao menos ter a certeza de que não penso assim, fosse o suficiente para que eu tivesse a certeza de que eu não penso assim... Como se eu tivesse preconceito comigo mesma, como se eu não me aceitasse como sou, e como penso! E todos esses meus pensamentos, por menos que se pareçam com pensamentos “errados”, são barrados, e ficam proibidos de evoluírem, e se afirmarem como pensamentos “não-errados”. Parece uma mente de um cristão tentando fugir dos temidos pensamentos pecaminosos... E eu morro de inveja.. Ah, se morro.Se eu tivesse ao menos um bando de deminhos falando o quao foda eu sou, e todas essas mentiras que nem eles acham mesmo.
-
Näkemiin
20081003
4 Novidades depois
Eis que surge (eu ?; tu surges; ele surge; nós surgimos; vós surgeis; eles surgem.), novamente, uma Flavia de rabinho entre as pernas... Confessando, dessa vez, que não escreveu nada, absolutamente N-A-D-A desde a última postagem que aqui feita.
É, se eu pudesse, não só o rabo estaria escondido... Mas cá estou, 4 novidades depois, 9 itens riscados da minha lista (http://www.eternolegato.blogspot.com) depois, e de bem com essa minha vida medíocre, enfim...
Peço inúmeras desculpas, já faz tempo, e eu me esqueci de como é bom escrever. Já não fluem mais idéias como antes, e eu não consigo mais blablear sobre eu mesma como antes (apesar de estar o fazendo, muito bem obrigada, agorinha mesmo). Nem parece muito tempo, alguns meses não são nada, para uma vida inteira, para 16 anos, mas vejam só, eu só tenho 16 anos, e meus dias só têm 24 horas... Quem me conhece bem sabe que eu não sei apreveitar meu tempo útil, e, de repente a noite já chegou e eu estou me desligando da tomada para logo dormir (como se eu estivesse mesmo, cansada). Antes que me apareça algo idiota para fazer, ou mesmo chegue a hora de trabalhar, deixo de me estender, para colocar um texto muito legal (eu acho, né) que escrevi em agosto do ano passado:
-
Olhadela
Sempre houve aquela quedinha, sempre houve aquela vontade.
Sempre que o via.
Mas logo vinham todos aqueles pensamentos, todos aqueles motivos para não ter o menor pingo de esperança, e logo o baque: Ele tinha namorada.
Sempre.
Chegou à pensar que era melhor parar de vê-lo, mas a simples idéia de não ter aquelas sensações, aquela coisa gostosa era terrorífica! Não podia, nem deveria acontecer. Ela se fazia pensar que não era a melhor coisa à se fazer.
Logo veio aquele beijo, aquele relar de mãos, de dedos, aquele sopro só de ouvi-lo falar.
Ela até se deu ao luxo de ter esperanças.
Começou à ver que nada daquilo acontecia com as outras garotas.
Começou à achar que ela realmente era algo especial pra ele.
Foi quando ela contou tudo à sua melhor amiga, timidamente, esperando como sempre que ela destruísse essa idéia doida de que ela era algo para ele... E ela o fez. E o fez lindamente! Com umas simples palavras aqui e ali e tudo se fora pros ares. Nada mais era o que ela achava ser. Era tudo da cabeça dela!
Foi aí que ela teve a certeza de que tudo o que ela achava que era diferente, tudo o que ela pensou acontecer não passavam de criações da sua mente. E ela tentou viver a sua vida de novo.
Tentou.
Mas as sensações não pararam, os toques não deixaram de existir, e os beijos ainda não eram comuns... De fato, só aumentaram.
Os toques agora eram mais claros e certos, os olhares ainda mais profundos, e os beijos.... Ah, os beijos eram ainda mais próximos, quentes, apaixonantes!
Não era da cabeça dela. Não podia ser!
Ele tinha namorada!!
Mas ela não estava imaginando, tinha algo acontecendo!
Foi naquele dia.
Ah! Que lindo dia!
Não importava quão ruins tinham sido todas as outras horas daquele dia.
Tudo se transformara em pura fumaça perto do que acabara de acontecer.
No meio de todas aquelas idas e vindas.
Todas aquelas tentativas de tirá-lo da cabeça.
Ele ia e vinha. De seus pensamentos e de suas vistas.Tantas vezes ele se foi, e ela tremeu as pernas para não ir atrás dele. Mordeu o lábio para não impedi-lo.
Mas tantas vezes ele vinha. E que emoção era quando ela o via chegar!
Que alívio era pro seu coração vê-lo voltar para ela!
Ele ficou do seu lado.Ela sentia tantas coisas. Pensava tantas coisas.
Queria falar. Mas ainda bem que não falou, suas palavras teriam saído emaranhadas, ou mesmo em alguma outra língua que só ela entendia.
Mas isso não pareceu tê-lo feito sair de lá.
Ela estava com seus amigos. Os dois abusando um pouco de sua bondade, como sempre.
Brincando demais, tocando demais, falando demais.
Ela não estava incomodada. Ela gostava da companhia deles.
Mas não quando ele estava olhando.
Ela sempre se pegava caçando com os olhos aquele pontinho marrom camuflado na escuridão.
E sempre que o encontrava, mostrava-se longe, desinteressada em seus amigos.
E ela sabia que ele a olhava. Sabia que se se mostrasse daquele jeito, ele notaria.
E ele notou.
Ela viu a hora que seus olhos se encontraram. Tão longe, tão escuro, mas ela sabia.
E ele também.
Eles se entreolharam.
Foram dois segundos.
Dois anos.
Duas vidas.
Ela desviou o olhar. Olhou pro céu, olhou pra casa atrás dele, olhou pros olhos dele.
Eles não estavam mais lá.
Ela olhou novamente pra casa.
Ele não estava mais lá.
Ela não o via.
Mas sabia.
Ele estava chegando.
Ele estava vindo. O beijo, o toque, os olhos!Eles estavam vindo!
"Tchau cara!"
"Mas você fica indo e vindo tantas vezes!"
Seu sorriso permaneceu. Seu coração estremeceu.
Ele ia de novo!
Não de novo!
Dessa vez era a última.
A última vez que ele ia..
Ela sabia.
Um segundo se passou.
"Tchau Flavinha!"
"Tchau!"
Ah! O beijo.
Eles finalmente se encontraram... Os lábios. Tão secos, tão rápidos.
Tão infantis.
"Ele tem namorada! Ele tem namorada! Ele tem namorada!"
Ela olhou para os lados. Esperou que uma voz soasse e todos ficassem sabendo.
Esperou que alguém confirmasse que ela não tinha imaginado aquilo.
Um segundo se passou.
Ele já se fora.
Ela ouviu alguém chamando-o longe. Era só imaginação.
Ela olhou.
Quantos olhos pousados naquele pontinho marrom.
Quantos olhos esperando olhá-lo mais de perto.
Ele não olhou.
Ela o fitou. Ele não a olhava.
Ele nem sequer mudou.
Ele se foi.
Ela o seguiu. Tempo o bastante para vê-lo dar uma pequena e segura olhadela para trás.
Aquilo acontecera. Ele acabara de confirmar.
Ela não acreditava. Mordia a unha como costumava fazer.
Olhava praquilo tudo acontecendo na sua cabeça. Olhou tantas vezes.
"O que foi Flavia?"
Um sorriso apareceu. Ela olhou praquela cena novamente refletida nos olhos do amigo.
"Nada!"
Aquilo acontecera.
-
Näkemiin
(próxima postagem faço um comentário sobre o texto)
Eis que surge (eu ?; tu surges; ele surge; nós surgimos; vós surgeis; eles surgem.), novamente, uma Flavia de rabinho entre as pernas... Confessando, dessa vez, que não escreveu nada, absolutamente N-A-D-A desde a última postagem que aqui feita.
É, se eu pudesse, não só o rabo estaria escondido... Mas cá estou, 4 novidades depois, 9 itens riscados da minha lista (http://www.eternolegato.blogspot.com) depois, e de bem com essa minha vida medíocre, enfim...
Peço inúmeras desculpas, já faz tempo, e eu me esqueci de como é bom escrever. Já não fluem mais idéias como antes, e eu não consigo mais blablear sobre eu mesma como antes (apesar de estar o fazendo, muito bem obrigada, agorinha mesmo). Nem parece muito tempo, alguns meses não são nada, para uma vida inteira, para 16 anos, mas vejam só, eu só tenho 16 anos, e meus dias só têm 24 horas... Quem me conhece bem sabe que eu não sei apreveitar meu tempo útil, e, de repente a noite já chegou e eu estou me desligando da tomada para logo dormir (como se eu estivesse mesmo, cansada). Antes que me apareça algo idiota para fazer, ou mesmo chegue a hora de trabalhar, deixo de me estender, para colocar um texto muito legal (eu acho, né) que escrevi em agosto do ano passado:
-
Olhadela
Sempre houve aquela quedinha, sempre houve aquela vontade.
Sempre que o via.
Mas logo vinham todos aqueles pensamentos, todos aqueles motivos para não ter o menor pingo de esperança, e logo o baque: Ele tinha namorada.
Sempre.
Chegou à pensar que era melhor parar de vê-lo, mas a simples idéia de não ter aquelas sensações, aquela coisa gostosa era terrorífica! Não podia, nem deveria acontecer. Ela se fazia pensar que não era a melhor coisa à se fazer.
Logo veio aquele beijo, aquele relar de mãos, de dedos, aquele sopro só de ouvi-lo falar.
Ela até se deu ao luxo de ter esperanças.
Começou à ver que nada daquilo acontecia com as outras garotas.
Começou à achar que ela realmente era algo especial pra ele.
Foi quando ela contou tudo à sua melhor amiga, timidamente, esperando como sempre que ela destruísse essa idéia doida de que ela era algo para ele... E ela o fez. E o fez lindamente! Com umas simples palavras aqui e ali e tudo se fora pros ares. Nada mais era o que ela achava ser. Era tudo da cabeça dela!
Foi aí que ela teve a certeza de que tudo o que ela achava que era diferente, tudo o que ela pensou acontecer não passavam de criações da sua mente. E ela tentou viver a sua vida de novo.
Tentou.
Mas as sensações não pararam, os toques não deixaram de existir, e os beijos ainda não eram comuns... De fato, só aumentaram.
Os toques agora eram mais claros e certos, os olhares ainda mais profundos, e os beijos.... Ah, os beijos eram ainda mais próximos, quentes, apaixonantes!
Não era da cabeça dela. Não podia ser!
Ele tinha namorada!!
Mas ela não estava imaginando, tinha algo acontecendo!
Foi naquele dia.
Ah! Que lindo dia!
Não importava quão ruins tinham sido todas as outras horas daquele dia.
Tudo se transformara em pura fumaça perto do que acabara de acontecer.
No meio de todas aquelas idas e vindas.
Todas aquelas tentativas de tirá-lo da cabeça.
Ele ia e vinha. De seus pensamentos e de suas vistas.Tantas vezes ele se foi, e ela tremeu as pernas para não ir atrás dele. Mordeu o lábio para não impedi-lo.
Mas tantas vezes ele vinha. E que emoção era quando ela o via chegar!
Que alívio era pro seu coração vê-lo voltar para ela!
Ele ficou do seu lado.Ela sentia tantas coisas. Pensava tantas coisas.
Queria falar. Mas ainda bem que não falou, suas palavras teriam saído emaranhadas, ou mesmo em alguma outra língua que só ela entendia.
Mas isso não pareceu tê-lo feito sair de lá.
Ela estava com seus amigos. Os dois abusando um pouco de sua bondade, como sempre.
Brincando demais, tocando demais, falando demais.
Ela não estava incomodada. Ela gostava da companhia deles.
Mas não quando ele estava olhando.
Ela sempre se pegava caçando com os olhos aquele pontinho marrom camuflado na escuridão.
E sempre que o encontrava, mostrava-se longe, desinteressada em seus amigos.
E ela sabia que ele a olhava. Sabia que se se mostrasse daquele jeito, ele notaria.
E ele notou.
Ela viu a hora que seus olhos se encontraram. Tão longe, tão escuro, mas ela sabia.
E ele também.
Eles se entreolharam.
Foram dois segundos.
Dois anos.
Duas vidas.
Ela desviou o olhar. Olhou pro céu, olhou pra casa atrás dele, olhou pros olhos dele.
Eles não estavam mais lá.
Ela olhou novamente pra casa.
Ele não estava mais lá.
Ela não o via.
Mas sabia.
Ele estava chegando.
Ele estava vindo. O beijo, o toque, os olhos!Eles estavam vindo!
"Tchau cara!"
"Mas você fica indo e vindo tantas vezes!"
Seu sorriso permaneceu. Seu coração estremeceu.
Ele ia de novo!
Não de novo!
Dessa vez era a última.
A última vez que ele ia..
Ela sabia.
Um segundo se passou.
"Tchau Flavinha!"
"Tchau!"
Ah! O beijo.
Eles finalmente se encontraram... Os lábios. Tão secos, tão rápidos.
Tão infantis.
"Ele tem namorada! Ele tem namorada! Ele tem namorada!"
Ela olhou para os lados. Esperou que uma voz soasse e todos ficassem sabendo.
Esperou que alguém confirmasse que ela não tinha imaginado aquilo.
Um segundo se passou.
Ele já se fora.
Ela ouviu alguém chamando-o longe. Era só imaginação.
Ela olhou.
Quantos olhos pousados naquele pontinho marrom.
Quantos olhos esperando olhá-lo mais de perto.
Ele não olhou.
Ela o fitou. Ele não a olhava.
Ele nem sequer mudou.
Ele se foi.
Ela o seguiu. Tempo o bastante para vê-lo dar uma pequena e segura olhadela para trás.
Aquilo acontecera. Ele acabara de confirmar.
Ela não acreditava. Mordia a unha como costumava fazer.
Olhava praquilo tudo acontecendo na sua cabeça. Olhou tantas vezes.
"O que foi Flavia?"
Um sorriso apareceu. Ela olhou praquela cena novamente refletida nos olhos do amigo.
"Nada!"
Aquilo acontecera.
-
Näkemiin
(próxima postagem faço um comentário sobre o texto)
20080814
Bloqueio criativo - parte I.
Um ócio, uma(s) inveja, uma saudade, uma raiva, uma dor, inúmeras tristezas.
Sim, eu tenho um amor, uma família, uma preocupação, um amigo, uma razão, uma inteligência, um futuro, um prazer, um monte de uma coisa. Mas é como um buraco-negro, meu monólogos estão cada vez maiores e mais improdutivos, minha sensação de solidez aumenta e aumenta e aumenta, e eu estou de repente naquele círculo vicioso em que me vi muitas outras vezes.
Eu reconheço minha felicidade, mas não a sinto.
Onde está a minha felicidade?
Existe algo que suga toda a positividade, ou mesmo a realidade de mim, e esse algo EU SEI, sou eu, e ninguém mais.
Eu culpo a tudo e todos por esse meu vazio, para que eu pareça, para mim mesma, mais forte. Como eu sempre fui.
Eu anseei, e anseio sempre, por um tipo de reconhecimento, mínimo que seja. E esse reconhecimento não me é mais merecido. Mesmo que eu não o tivesse recebido quando me era de direito.
Eu me sinto como algo inútil e indiferente de existência, e alguém poderia me entender, ou mesmo compartilhar dessa minha insensatez, mas não há, e eu nem quero que haja, realmente, esse alguém. Pois eu sei que é estúpida, essa minha insensatez, e que não vale de nada à ninguém, ninguém mesmo, nem mesmo eu mesma...
Sim, eu sei também. Eu sei também, muito bem, que existem outras pessoas que merecem mais do que eu toda essa felicidade que eu recebo, e elas apreciariam, ô se apreciariam.
Mas eu continuo eu aqui. Me remôo, me machuco, corto e furo tudo que possa sangrar, pois está tudo bem e esse algo (o eu) que suga a minha positividade quer que fique tudo mal. Quer que eu seja coitada, e seja tratada como coitada.
Pois quando assim for, sei que vou tentar ser o contrário, e de repente meu buraco-negro, de novo, o Eu, se esvazia, corrói, em toda a alegria que me causarei.
(E eu deixarei de ser esse algo, esse buraco-negro, eu mesma.)
E eu sei, você me verá cheirosa e sorridente. Sempre que trouxer sua atenção à mim, todas essas poucas vezes, e vai ser estranho. Tudo, e toda eu, parecerá mentira. E talvez seja, talvez não.
De uma forma ou de outra, não precisarás preocupar-te em me dar mais do que um sorriso sincero, mesmo que vires as costas logo em seguida. É só (tudo) isso que preciso para prolongar a minha felicidade momentânea.
Quem sabe os momentos durem mais, e as pausas durem menos, assim.
-
Preciso de alguma droga natural, como a felicidade. Por favor, alguém me injete alguma felicidade direto na veia, e que corra rápido ao coração, ou à mente, ou à qualquer lugar em que eu e o buraco-negro estejamos, pois eu estou precisando.
E me desculpa, toda essa negatividade, é que chegaram as férias da minha auto-confiança, segurança e do meu valor, e agora só sobrou eu mesma, e sabe como é, né... Eu sou chata.
Näkemiin
Um ócio, uma(s) inveja, uma saudade, uma raiva, uma dor, inúmeras tristezas.
Sim, eu tenho um amor, uma família, uma preocupação, um amigo, uma razão, uma inteligência, um futuro, um prazer, um monte de uma coisa. Mas é como um buraco-negro, meu monólogos estão cada vez maiores e mais improdutivos, minha sensação de solidez aumenta e aumenta e aumenta, e eu estou de repente naquele círculo vicioso em que me vi muitas outras vezes.
Eu reconheço minha felicidade, mas não a sinto.
Onde está a minha felicidade?
Existe algo que suga toda a positividade, ou mesmo a realidade de mim, e esse algo EU SEI, sou eu, e ninguém mais.
Eu culpo a tudo e todos por esse meu vazio, para que eu pareça, para mim mesma, mais forte. Como eu sempre fui.
Eu anseei, e anseio sempre, por um tipo de reconhecimento, mínimo que seja. E esse reconhecimento não me é mais merecido. Mesmo que eu não o tivesse recebido quando me era de direito.
Eu me sinto como algo inútil e indiferente de existência, e alguém poderia me entender, ou mesmo compartilhar dessa minha insensatez, mas não há, e eu nem quero que haja, realmente, esse alguém. Pois eu sei que é estúpida, essa minha insensatez, e que não vale de nada à ninguém, ninguém mesmo, nem mesmo eu mesma...
Sim, eu sei também. Eu sei também, muito bem, que existem outras pessoas que merecem mais do que eu toda essa felicidade que eu recebo, e elas apreciariam, ô se apreciariam.
Mas eu continuo eu aqui. Me remôo, me machuco, corto e furo tudo que possa sangrar, pois está tudo bem e esse algo (o eu) que suga a minha positividade quer que fique tudo mal. Quer que eu seja coitada, e seja tratada como coitada.
Pois quando assim for, sei que vou tentar ser o contrário, e de repente meu buraco-negro, de novo, o Eu, se esvazia, corrói, em toda a alegria que me causarei.
(E eu deixarei de ser esse algo, esse buraco-negro, eu mesma.)
E eu sei, você me verá cheirosa e sorridente. Sempre que trouxer sua atenção à mim, todas essas poucas vezes, e vai ser estranho. Tudo, e toda eu, parecerá mentira. E talvez seja, talvez não.
De uma forma ou de outra, não precisarás preocupar-te em me dar mais do que um sorriso sincero, mesmo que vires as costas logo em seguida. É só (tudo) isso que preciso para prolongar a minha felicidade momentânea.
Quem sabe os momentos durem mais, e as pausas durem menos, assim.
-
Preciso de alguma droga natural, como a felicidade. Por favor, alguém me injete alguma felicidade direto na veia, e que corra rápido ao coração, ou à mente, ou à qualquer lugar em que eu e o buraco-negro estejamos, pois eu estou precisando.
E me desculpa, toda essa negatividade, é que chegaram as férias da minha auto-confiança, segurança e do meu valor, e agora só sobrou eu mesma, e sabe como é, né... Eu sou chata.
Näkemiin
20080801
Algo para ser.
Queria ter sido mais marcante nas vidas das pessoas com que me relacionei.
Queria ter deixado marca forte, queimada à ferro.
Mesmo que fosse sangrenta, doída, queria ter feito diferença.
Não quero ser só mais uma, indiferente, morta-viva. Quero ser lembrada, tortura, saudade. Quero ser algo!
Lembra-te de mim, lembra-te de mim como alguém que te foi algo!
Quero ter sido sua melhor amiga, sua namorada perfeita, sua filha diferente. Quero ter sido líder nata, súdita superada, aluna exemplar. Quero ter sido pior inimiga, cobra que te envenenou, faca que te cortou.
Rosa-choque, laranja CET, verde fosforescente! Deixa de me ter negra, clara, cinza entediante, quero ter cor, brilhar no escuro, quero tua mente acesa por minha lembrança.
Quero ser êcstase para seu coração.
Quero que palpite de ódio, palpite de amor, não me importa, quer apenas que palpite!
Quero ser choque para seu sitema nervoso.
Quero que entre em colapso só de me sentir. Espasmos musculares, reações involuntárias, perda de razão e consciência!!
Quer, como quero. Ser sua marca.
À ferro quente, à faca afiada, à tapa na cara.
Uma marca, pequenina que seja.
Lembrança...
-
Minha mãe continua 'doente'.
E acho que não vou conseguir viajar no fianl do ano com a Nadja, como pretendia..
:/ É.. É a vida.
Queria ter sido mais marcante nas vidas das pessoas com que me relacionei.
Queria ter deixado marca forte, queimada à ferro.
Mesmo que fosse sangrenta, doída, queria ter feito diferença.
Não quero ser só mais uma, indiferente, morta-viva. Quero ser lembrada, tortura, saudade. Quero ser algo!
Lembra-te de mim, lembra-te de mim como alguém que te foi algo!
Quero ter sido sua melhor amiga, sua namorada perfeita, sua filha diferente. Quero ter sido líder nata, súdita superada, aluna exemplar. Quero ter sido pior inimiga, cobra que te envenenou, faca que te cortou.
Rosa-choque, laranja CET, verde fosforescente! Deixa de me ter negra, clara, cinza entediante, quero ter cor, brilhar no escuro, quero tua mente acesa por minha lembrança.
Quero ser êcstase para seu coração.
Quero que palpite de ódio, palpite de amor, não me importa, quer apenas que palpite!
Quero ser choque para seu sitema nervoso.
Quero que entre em colapso só de me sentir. Espasmos musculares, reações involuntárias, perda de razão e consciência!!
Quer, como quero. Ser sua marca.
À ferro quente, à faca afiada, à tapa na cara.
Uma marca, pequenina que seja.
Lembrança...
-
Minha mãe continua 'doente'.
E acho que não vou conseguir viajar no fianl do ano com a Nadja, como pretendia..
:/ É.. É a vida.
20080724
Memórias de uma paixão incandescente
E eu vagava nas memórias de um tempo bom.. Misturando as histórias de Friederich Engels e seu socialismo com aquelas estúpidas cenas repetidamente.
Lembro-me facilmente do quão confusos pareciam os trechos daquele livro. Que a memória misturou com o passado, um passado mais distante ainda.
"Tudo isso constitui uma revelação para Engels..." ...O quarto semi-escuro, com o leve soar de conversinhas através das paredes finas... "...Tudo isso constitui uma revelação para Engels. Ele via o Parlamen..." ...o suar quente das mãos dele à percorrer um caminho que por tão curto, ainda era tão longo... "...Ele via o Parlamento ser pressionado por causa das condições de trabalho; os debates a respeito das leis referentes ao auxílio aos pobres e às condições de trabalho nas fábricas..." ...O medo, o encolher, a proteção dos braços, o quarto (ainda) semi-escuro... "Tudo isso constitui uma revelação para Engels. Ele via o Parlamento ser pressionado..." ...Aquele perfume, que tanto me irritava, de repente parecia o cheiro de mil jasmins, pensava que, se ele existia, era assim que deveria cheirar o Jardim do Éden... Humpf! um riso debochado se soltava. Que boba! Que diabos isso significava? Nunca cheirara jasmin alguma; nunca jamais acreditara em tal coisa como o Éden!
"... o Parlamento ser pressionado por causa das condições de trabalho; os debates a respeito das leis referentes ao auxílio aos pobres e às condições de trabalho nas fábricas colocaram em segundo plano as discussões acerca do movimen..." ...O rosto, os olhos fechados; é, eu estava fazendo-o feliz. Eu era boa. No que quer que fosse, o que quer que isso significasse... Nisso, eu era boa.
O sorriso se abria assim que minhas memórias surgiam. E, ridicularmente, quando se misturavam às memórias de Engels, tristes e duras memórias de um tempo de depressão, o sorriso se amargava, enrijecia...
E assim era.
Assim foi, até que a mente se desgastasse tanto que enfim pegasse no sono e vivesse essa estranha contradição por mais algumas poucas horas; pois assim já se passara das 4a.m., e eu deveria acordar cedo amanhã...
E eu vagava nas memórias de um tempo bom.. Misturando as histórias de Friederich Engels e seu socialismo com aquelas estúpidas cenas repetidamente.
Lembro-me facilmente do quão confusos pareciam os trechos daquele livro. Que a memória misturou com o passado, um passado mais distante ainda.
"Tudo isso constitui uma revelação para Engels..." ...O quarto semi-escuro, com o leve soar de conversinhas através das paredes finas... "...Tudo isso constitui uma revelação para Engels. Ele via o Parlamen..." ...o suar quente das mãos dele à percorrer um caminho que por tão curto, ainda era tão longo... "...Ele via o Parlamento ser pressionado por causa das condições de trabalho; os debates a respeito das leis referentes ao auxílio aos pobres e às condições de trabalho nas fábricas..." ...O medo, o encolher, a proteção dos braços, o quarto (ainda) semi-escuro... "Tudo isso constitui uma revelação para Engels. Ele via o Parlamento ser pressionado..." ...Aquele perfume, que tanto me irritava, de repente parecia o cheiro de mil jasmins, pensava que, se ele existia, era assim que deveria cheirar o Jardim do Éden... Humpf! um riso debochado se soltava. Que boba! Que diabos isso significava? Nunca cheirara jasmin alguma; nunca jamais acreditara em tal coisa como o Éden!
"... o Parlamento ser pressionado por causa das condições de trabalho; os debates a respeito das leis referentes ao auxílio aos pobres e às condições de trabalho nas fábricas colocaram em segundo plano as discussões acerca do movimen..." ...O rosto, os olhos fechados; é, eu estava fazendo-o feliz. Eu era boa. No que quer que fosse, o que quer que isso significasse... Nisso, eu era boa.
O sorriso se abria assim que minhas memórias surgiam. E, ridicularmente, quando se misturavam às memórias de Engels, tristes e duras memórias de um tempo de depressão, o sorriso se amargava, enrijecia...
E assim era.
Assim foi, até que a mente se desgastasse tanto que enfim pegasse no sono e vivesse essa estranha contradição por mais algumas poucas horas; pois assim já se passara das 4a.m., e eu deveria acordar cedo amanhã...
20080710
FÉRIAS!
Férias?
Acabou! Acabou a Agência, acabou a energia das 6hs às 11hs, acabou a música, acabou a rotina e todas aquelas pessoas. Acabou...
Eu deveria estar feliz, não?!
Eu deveria estar deitada em uma rede, de pés para o alto, uma cerveja gelada em uma mão e um churrasquinho na outra, não é?!
Então por quê ainda acordo cedo? Por quê não consigo dormir até as 2hrs da tarde?
Por quê me arrumo pra sair e não tenho pra onde ir? Por quê meus dias começam e acabam de forma tão melancólica?
Não quero nostalgia! Não quero lamento, expectativa, preocupação. Quero férias, quero férias!
Porque você não me dá férias? Porque você não pára de pensar? Entra em pane, dá curto-circuito, acha um standby aí, por favor!!
Quero férias da minha cabeça! Férias de pensar, férias, férias, FÉRIAS!
Férias?
Acabou! Acabou a Agência, acabou a energia das 6hs às 11hs, acabou a música, acabou a rotina e todas aquelas pessoas. Acabou...
Eu deveria estar feliz, não?!
Eu deveria estar deitada em uma rede, de pés para o alto, uma cerveja gelada em uma mão e um churrasquinho na outra, não é?!
Então por quê ainda acordo cedo? Por quê não consigo dormir até as 2hrs da tarde?
Por quê me arrumo pra sair e não tenho pra onde ir? Por quê meus dias começam e acabam de forma tão melancólica?
Não quero nostalgia! Não quero lamento, expectativa, preocupação. Quero férias, quero férias!
Porque você não me dá férias? Porque você não pára de pensar? Entra em pane, dá curto-circuito, acha um standby aí, por favor!!
Quero férias da minha cabeça! Férias de pensar, férias, férias, FÉRIAS!
20080629
Algo colorido
Eu tenho certeza de que te amo.
Mas a minha certeza não vale de nada, é como se eu visse rosa e o mundo visse azul. Eu tenho certeza de que é rosa e o mundo tem certeza de que é azul. O mundo não vai me fazer ver azul, e eu não farei o mundo ver rosa.
O que quer que seja, não deixa de ser o que é porque eu vejo rosa ou o mundo vê azul.
Mas para mim, deixará de ser o que é justamente porque não é mais rosa. E eu não conseguiria ver novamente se tivesse abalado a minha certeza.
Meu amor é rosa e o seu é azul.
Mas se é para a gente ficar bem, a gente pode deixá-lo roxo.
Eu tenho certeza de que te amo.
Mas a minha certeza não vale de nada, é como se eu visse rosa e o mundo visse azul. Eu tenho certeza de que é rosa e o mundo tem certeza de que é azul. O mundo não vai me fazer ver azul, e eu não farei o mundo ver rosa.
O que quer que seja, não deixa de ser o que é porque eu vejo rosa ou o mundo vê azul.
Mas para mim, deixará de ser o que é justamente porque não é mais rosa. E eu não conseguiria ver novamente se tivesse abalado a minha certeza.
Meu amor é rosa e o seu é azul.
Mas se é para a gente ficar bem, a gente pode deixá-lo roxo.
20080615
Vontade de sonhar
Sonia era uma jovem comum dos anos 70 e 80 em São Paulo.
Não era hippie, não era estrela do rock. Era estudante, baladeira e 'dona do próprio nariz'.
Teve muitos sonhos, e tentou realizá-los o mais cedo possível.
Ao realizar cada um deles, ela ia percebendo que não eram realmente sonhos, e sim pequenas vontades. Logo descobria que aquilo não era o que queria.
Um de seus maiores "sonhos" era ser psicóloga. Para isso, prestou vestibular para psicologia no que antes era o Objetivo.Era muito jovem, entrou com apenas 17 anos.
Diz que morreu de vergonha quando sua mãe precisou ir para assinar a matrícula, pois ainda era menor de idade, no meio de todos aqueles jovens já 'autônomos'. Percebeu que ela não era tão 'dona do seu nariz' assim.
Mas ainda sim, seu sonho estava sendo realizado, estava a caminho de se tornar uma psicóloga!
Quando formada, montou seu consultório, e assim se realizara seu 'sonho'. Sua vida estava completa, por enquanto.
Mas depois de alguns anos exercendo a profissão, percebeu: "Não quero ser psicóloga".
Seu sonho já não era mais sonho, e sim uma vontade. Passageira.
Saiu do ramo, trabalhou com muitos outras coisas. Já não tem mais sonhos.
Agora, ela tem vontades.
E a próxima vontade à ser satisfeita é a de trabalhar como funcionária pública. Na área de administração, até que a próxima vontade apareça.
-
Essa é a história de Sonia Maria Bovolenta Peres.
Agora sem emprego, sem sonhos, cheia de vontades. Namorada, feliz, e mãe de duas filhas.
Uma delas, a que vos escreve.
Sonia era uma jovem comum dos anos 70 e 80 em São Paulo.
Não era hippie, não era estrela do rock. Era estudante, baladeira e 'dona do próprio nariz'.
Teve muitos sonhos, e tentou realizá-los o mais cedo possível.
Ao realizar cada um deles, ela ia percebendo que não eram realmente sonhos, e sim pequenas vontades. Logo descobria que aquilo não era o que queria.
Um de seus maiores "sonhos" era ser psicóloga. Para isso, prestou vestibular para psicologia no que antes era o Objetivo.Era muito jovem, entrou com apenas 17 anos.
Diz que morreu de vergonha quando sua mãe precisou ir para assinar a matrícula, pois ainda era menor de idade, no meio de todos aqueles jovens já 'autônomos'. Percebeu que ela não era tão 'dona do seu nariz' assim.
Mas ainda sim, seu sonho estava sendo realizado, estava a caminho de se tornar uma psicóloga!
Quando formada, montou seu consultório, e assim se realizara seu 'sonho'. Sua vida estava completa, por enquanto.
Mas depois de alguns anos exercendo a profissão, percebeu: "Não quero ser psicóloga".
Seu sonho já não era mais sonho, e sim uma vontade. Passageira.
Saiu do ramo, trabalhou com muitos outras coisas. Já não tem mais sonhos.
Agora, ela tem vontades.
E a próxima vontade à ser satisfeita é a de trabalhar como funcionária pública. Na área de administração, até que a próxima vontade apareça.
-
Essa é a história de Sonia Maria Bovolenta Peres.
Agora sem emprego, sem sonhos, cheia de vontades. Namorada, feliz, e mãe de duas filhas.
Uma delas, a que vos escreve.
20080607
Dilema de uma des-movimentação
Digo tanto que sou algo que muda sempre, que nunca fica parado, dá tanto passos para frente quanto para trás, mas sempre em mutação.
Mas há a contradição em mim. E a contradição é uma movimentação.
Eu, que me encontro completamente apaixonada, flutuante, dançante, acabo por me encontrar realmente, estagnada.
O amor me pôs um muro alto, comprido e resistente à minha frente. O muro é transparente, posso ver tudo o que poderia ser, ter e fazer, mas nunca consigo atravessá-lo.
É confortável, eu confesso. É quentinho, tenro e suave, assim como o colo, o carinho e as palavras de minha amante, mas eu quero ultrapassá-lo, como quero.
Talvez seja essa minha necessidade atroz e um tanto quanto superficial de ultrapassar barreiras, quebrar dogmas, conceitos e tudo o mais que me limita, mas eu quero tanto que essa coisa tão forte e inexistente desapareça que me embaraço toda em tanta afobação.
Deve ser essa afobação toda que me criou esse bendito muro. Ou a minha necessidade de produzir, ou o meu medo de parar, ou mesmo o meu 'amor'.
Ou simplesmente esse muro nunca existiu e eu mesma o criei para ter a certeza de que nunca vou parar - pois me conheço e sei que adoro (ou odeio) desafios.
Na verdade só de pensar nesse muro ele deixa de existir, mas tudo o que faço é mesmo uma contradição, pois pensar no muro também o faz exisitr, e isso acaba se tornando algo vicioso, que só faz com que eu me movimente para frente e para trás, algo como uma estagnação, só que mais cansativo. Vês o meu dilema?
Digo tanto que sou algo que muda sempre, que nunca fica parado, dá tanto passos para frente quanto para trás, mas sempre em mutação.
Mas há a contradição em mim. E a contradição é uma movimentação.
Eu, que me encontro completamente apaixonada, flutuante, dançante, acabo por me encontrar realmente, estagnada.
O amor me pôs um muro alto, comprido e resistente à minha frente. O muro é transparente, posso ver tudo o que poderia ser, ter e fazer, mas nunca consigo atravessá-lo.
É confortável, eu confesso. É quentinho, tenro e suave, assim como o colo, o carinho e as palavras de minha amante, mas eu quero ultrapassá-lo, como quero.
Talvez seja essa minha necessidade atroz e um tanto quanto superficial de ultrapassar barreiras, quebrar dogmas, conceitos e tudo o mais que me limita, mas eu quero tanto que essa coisa tão forte e inexistente desapareça que me embaraço toda em tanta afobação.
Deve ser essa afobação toda que me criou esse bendito muro. Ou a minha necessidade de produzir, ou o meu medo de parar, ou mesmo o meu 'amor'.
Ou simplesmente esse muro nunca existiu e eu mesma o criei para ter a certeza de que nunca vou parar - pois me conheço e sei que adoro (ou odeio) desafios.
Na verdade só de pensar nesse muro ele deixa de existir, mas tudo o que faço é mesmo uma contradição, pois pensar no muro também o faz exisitr, e isso acaba se tornando algo vicioso, que só faz com que eu me movimente para frente e para trás, algo como uma estagnação, só que mais cansativo. Vês o meu dilema?
20080604
Sem título
Minha luta com o o blog continua. Ainda estou à procura da existência daquele espaço onde se coloca o título, mas ele insiste em fugir de onde deveria estar. Então minhas postagens serão 'desintituladas', ao ler algo você então terá de descobrir sobre o que estou falando enquanto lê...
Bom, como é de praxe (apesar de um tanto quanto atrasada), aqui está uma apresentação sobre o que acontece(rá) nesse blog.
O blog foi criado com o intuito de apresentar os comunicadores da Agência Comunitária de Notícias (http://www.agenciacomnoticias.org.br ), e para que quem a acessa possa conhecer um pouco mais o que pensamos, anseiamos e fazemos, além das reportagens do site.
Então, cá estou eu, pronta para comunicar. Do jeitinho que adoro. Mesmo que sendo com o silêncio.
Boa Leitura!
Minha luta com o o blog continua. Ainda estou à procura da existência daquele espaço onde se coloca o título, mas ele insiste em fugir de onde deveria estar. Então minhas postagens serão 'desintituladas', ao ler algo você então terá de descobrir sobre o que estou falando enquanto lê...
Bom, como é de praxe (apesar de um tanto quanto atrasada), aqui está uma apresentação sobre o que acontece(rá) nesse blog.
O blog foi criado com o intuito de apresentar os comunicadores da Agência Comunitária de Notícias (http://www.agenciacomnoticias.org.br ), e para que quem a acessa possa conhecer um pouco mais o que pensamos, anseiamos e fazemos, além das reportagens do site.
Então, cá estou eu, pronta para comunicar. Do jeitinho que adoro. Mesmo que sendo com o silêncio.
Boa Leitura!
20080602
Desumanidade
Uma pequeníssima reflexão sobre a Humanidade dos Seres:
Por que quando se diz que alguém teve uma atitude grandiosa, um ato de coragem, respeito, carinho, respeito ou etc, se diz que ela teve uma atitude Humana?
Se o ser humano é esse lixo que vemos, preconceituoso, egoísta, individualista (se bem que individualista todos os seres são, mas o humano é um individualista que tem ciência de como seus atos influenciam no seu meio e nos seres à sua volta, vê como esse ato pode prejudicá-los e ainda assim o faz, pois só quer saber de satisfazer seu bel-prazer) e mais um monte de coisas ruins, então por que existe esse termo?
O ser humano é tão mesquinho, que até cria um significado bom para esse adjetivo/substantivo (?) para se livrar do peso e da 'responsabilidade' que é ser um humano.
Atitudes grandiosas, as tais Humanas, direi que são atitudes Animais.
Animais são mais Humanos do que esses Humanos que conheço...
Uma pequeníssima reflexão sobre a Humanidade dos Seres:
Por que quando se diz que alguém teve uma atitude grandiosa, um ato de coragem, respeito, carinho, respeito ou etc, se diz que ela teve uma atitude Humana?
Se o ser humano é esse lixo que vemos, preconceituoso, egoísta, individualista (se bem que individualista todos os seres são, mas o humano é um individualista que tem ciência de como seus atos influenciam no seu meio e nos seres à sua volta, vê como esse ato pode prejudicá-los e ainda assim o faz, pois só quer saber de satisfazer seu bel-prazer) e mais um monte de coisas ruins, então por que existe esse termo?
O ser humano é tão mesquinho, que até cria um significado bom para esse adjetivo/substantivo (?) para se livrar do peso e da 'responsabilidade' que é ser um humano.
Atitudes grandiosas, as tais Humanas, direi que são atitudes Animais.
Animais são mais Humanos do que esses Humanos que conheço...
Assinar:
Postagens (Atom)